domingo, 24 de janeiro de 2021

A Montanha Branca (Os Tronos da Luz)

 



Ao lado do Monte da Lei, a Montanha Branca é um dos lugares mais antigos de Hedhen, sendo cercado de mistérios e guardado por uma classe especial de sacerdotes. A Montanha Branca se localiza no extremo norte de Hedhen, sendo a mais alta dentre várias outras montanhas. O caminho até lá é difícil e acidentado e cheio de lendas. Em seus contrafortes existem algumas aldeias que já se habituaram ao clima severo e vivem do trabalho como guias. Uma das características da Montanha Branca é o fato de ela ser cheia de cavernas e possuir um caminho em seu interior, o que levou alguns aventureiros a várias expedições em busca de um suposto tesouro. Noa, a comandante da Ordem Branca, nasceu e cresceu aos pés da Montanha Branca. Seu pai era um guia de montanhas que sonhava em encontrar o tesouro escondido em seu interior. Ela aprendeu a função do pai, também se tornando uma rastreadora de montanhas. Quando ela é escolhida para participar da missão de Barak, sente que tem um trabalho a terminar. Naquela região, o gelo é eterno e esconde perigos desconhecidos. O interior da montanha não é diferente, tendo suas cavernas internas sido moldadas pelo gelo. Apenas alguém habituado àquele clima seria capaz de subir com segurança. A missão do Rei o coloca no caminho da Montanha Branca. É nesse caminho que Barak será testado em sua fé, seus medos e sua capacidade de continuar mesmo diante da mais crua realidade. Dentro da montanha há uma porta criada para ele e que somente ele poderá abrir. No interior da Montanha Branca, em um santuário de gelo eterno, descansa o Cetro. No Cetro de Luz repousa a Luz dos Tronos. Escondido ali pelos Primeiros Tronos, o Cetro aguarda a chegada do Rei para liberar sua luz.

 


sábado, 23 de janeiro de 2021

O Ocultismo dos Otokama (Mudando os Pequenos Mundos)

 



Os Otokama exerciam o poder compartilhado com os Kimura para manter o domínio sobre a área rural de Farol da Serra. O status que tal poder concedia estava no fato de que essas duas famílias sempre foram as mais fieis nos propósitos do Clube. Os Otokama escondiam segredos obscuros. Foi a família que mais mergulhou no ocultismo, trazendo à tona conhecimentos que ultrapassavam até mesmo os ensinamentos do Clube. Eles queriam o poder e se embriagavam com ele. Uma história sinistra cercava o velho moinho dos Kimura, o que levava a crer que algo mais sinistro ainda estava para acontecer no novo moinho construído pelos Otokama, erguido para comemorar uma nova era no pacto das famílias fundadoras. Jorge e Renata Otokama formavam um casal tão assustador que até mesmo a neta que levava o nome da família preferiu morar com os Kimura por achá-los sombrios demais. Era um casal que almejava o poder e o conhecimento oculto, sendo fieis servos do Clube e estando sempre dispostos a trabalhar pela manutenção do antigo pacto. Na fundação de Farol da Serra houve um ritual que serviu para proporcionar o poder a cada Família Fundadora que se manteve fiel ao Clube. Esse ritual havia sido esquecido, mas com a volta do Mestre, ele seria refeito para inaugurar uma nova era de prosperidade e poder. E cabia aos Otokama preparar o terreno para a realização desse evento. Sofia preferia não ter nascido com esse sobrenome. Sempre teve medo dos avós paternos, preferindo morar com os avós maternos, os Kimura. No entanto, ela desconhecia o papel que era reservado a ela no novo pacto que seria feito entre as famílias. Ser uma portadora dos dois sangues era um “privilégio” que ela não compreendia. Os Otokama, junto com os Kimura, os Matsumoto e os Ishikawa, fazia parte do grupo de famílias participantes do Primeiro Pacto. Esse pacto exigia um juramento de fidelidade e uma obediência cega às regras do Clube. Aqueles que as descumprissem poderiam ser punidos com o desprezo ou até a morte.

 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Ahli Waris - As Pedras Sagradas (Os Guardiões de Dúnia)

 


As Ahli Waris eram quatro cristais que estavam ligados a cada um dos quatro elementos. Eram chamadas também de Pedras Sagradas e ajudavam a manter a ordem nos reinos, incluindo a mudança das estações. Dentro de cada pedra brilhava uma luz intensa. Essa luz vinha do próprio núcleo de Dúnia, onde a primeira essência dos elementos havia feito morada. Essa luz gerava energia e pulsava sempre que a pedra era ativada. Cada Ahli Wari era mantida em um templo apropriado de cada Reino Elemental. Kemurniam era o Templo da Água; Akar era o Templo da Terra; Angin era o Templo do Ar; Panas era o Templo do Fogo. A partir de seus pedestais, as pedras garantiam a ordem e proteção de cada reino. A ligação das Ahli Waris com a luz original do núcleo de Dúnia as colocava em oposição direta ao poder da escuridão. Enquanto elas brilhassem em seus lugares de repouso, o mal não poderia se erguer, pois não teria forças para lutar com a Ordem. O equilíbrio dos elementos era gerado pelas Ahli Waris. Dentro dela estava estabelecida a luz que representava a ordem. Apenas em um lugar essa luz não chegava. Era a região dos Ermos, onde os elementos seguiam descontrolados. Foi feito assim para mostrar aos homens o valor do equilíbrio. A história das Ahli Waris faz parte do mito fundador de Dúnia e está registrado em pedra, nas paredes da Caverna dos Elementos. Desde a sua concepção em Dewa até o seu traslado até seus respectivos santuários. Além das quatro pedras elementais, existia outra, a mais importante de todas. A Pedra da Luz. Essa pedra era tão importante que ela foi personificada em forma humana. A missão da Pedra da Luz era guardar as Ahli Waris, e a missão dos Guardiões era proteger a Pedra da Luz.


terça-feira, 19 de janeiro de 2021

O Monte da Lei (Os Tronos da Luz)

 


O Monte da Lei era uma montanha que ficava no Deserto de Negger. Era reverenciada pelos sacerdotes por ter sido o local onde a Profecia havia sido criada. Subir no Monte da Lei não era para qualquer um. Precisava haver um convite, um chamado. O simples ato de ver a montanha já era uma honra para qualquer sacerdote. Além do fato de a Profecia ter sido criada no Monte da Lei, foi lá que a Profecia Selada ficou guardada, esperando a manifestação da Guardiã. Quando Jael atravessou o portal de luz e entrou na montanha, confirmou que era a Guardiã. O Monte da Lei tinha uma presença que intimidava. Uma nuvem parecia pairar em seu topo, escondendo o que poderia haver na superfície. Quando Jael subiu, caiu de joelhos, sentindo-se pequena diante do poder que envolvia a montanha. Ao sair de dentro dela, parte de seus cabelos se tornaram brancos pela experiência. Ao lado da Montanha Branca, o Monte da Lei é um dos lugares mais antigos de Hedhen. E por ser um dos lugares antigos, uma magia poderosa o envolve. Sua visão causa temor e reverência até mesmo para os mais poderosos sacerdotes.


Os Kimura e a Tradição (Mudando os Pequenos Mundos)

 


Os Kimura são grandes fazendeiros, dominando completamente o agronegócio de Farol da Serra ao lado dos Otokama. Como uma das Famílias Fundadoras, esse poder sobre o campo foi garantido desde a fundação da cidade. A família Kimura é considerada uma das mais zelosas pelas tradições. O seu zelo chega a ser quase doentio, assim como a submissão às regras impostas pelo Clube. João Kimura é rígido no que toca ao nome da família, mas sua esposa Nicole Kimura beira ao fanatismo. Orgulhosos e tradicionalistas, os Kimura exercem um verdadeiro temor até mesmo entre seus familiares. O filho Carlos Kimura saiu de casa para fugir do rigor da tradição, e a filha dele Beatriz Kimura se vê obrigada a confrontá-la de frente. A aliança com os Otokama, a outra família de poder sobre o meio rural, serve para fortalecer o poder e o nome de ambas. Sofia Otokama é fruto dessa aliança, trazendo em si o sangue das duas famílias e desconhecendo as implicações que isso trará à sua vida. O primeiro Kimura era um boêmio e teve vários casos extraconjugais, gerando uma grande prole de Kimuras não reconhecidos. Um ramo da família se manteve puro e ligado às tradições, mas outro se desenvolveu fora do seu conhecimento e sem peso em seu sobrenome. Famílias que abandonaram Farol da Serra ou que passaram a viver na parte pobre da cidade, como a família de Sílvia Kimura. Um mistério a ser resolvido é a estranha Oferta dos Kimura, registrada em um antigo dossiê sobre o Clube. O que seria essa oferta e o que ela poderia representar? O que se sabe é que essa oferta abriria uma cerimônia importante e marcaria uma nova era para o Clube na sua tentativa de restaurar o antigo poder.


sábado, 16 de janeiro de 2021

Badai e o Reino da Fronteira (Os Guardiões de Dúnia)

 


Badai, a capital-sede do Reino da Fronteira, é chamada de Cidade dos Portais porque nela se localizam os portais para cada Reino Elemental.  É uma cidade aberta para todos os outros reinos e regiões de Dúnia, tendo inclusive um importante porto e uma vila de pescadores chamada Desa, que garante um bom suprimento de peixes e outros produtos marinhos. Os Bagians são os portais para cada Reino Elemental. Eles foram criados para aqueles que quando fossem viajar para um dos reinos não tivessem que passar pela perigosa Região dos Ermos, onde os elementos são descontrolados. Encontrar um Bagian, porém, não era fácil, visto que sua localização era conhecida por poucos. Em Badai funciona o Nasihati Central, ou Conselho Central, formado por cinco membros anciões, cada um de um reino diferente. Este Conselho tem autoridade sobre todos os outros, sendo considerado o mais importante em poder. O rei de Badai não tem herdeiros, mas o trono é ambicionado por sua esposa, a jovem rainha Anae. No entanto, o rei pretende passar o trono para sua sobrinha Talasa Perani, ignorando que possui uma filha bastarda. Jana Bajin, que é apoiada por grande parte do povo de Badai e até mesmo pela atual herdeira do trono. Telat, o Templo de Badai, é um lugar decadente, dirigido pela família Kiran, que continua realizando cerimônias sem sentido ou importância, arraigados em leis antigas. É um Templo sem voz, cuja importância é nula para o momento atual. Mas de dentro dele sairá um dos mais poderosos guardiões: Soyan Kiran. A Pelihat é a Festa dos Escolhidos, realizada a cada cinco anos para escolher os jovens que serão treinados nos templos dos Reinos Elementais como guardiões das pedras sagradas. Mas a Pelihat atual é diferente. É uma Pelihat de substituição, cujo objetivo é trocar os antigos guardiões de Dúnia pelos novos, que deverão assumir a luta que está por começar. A Vidente de Badai é a líder dos antigos guardiões e a mentora dos novos. Com sua sabedoria e conhecimento, ela vai ensinar os primeiros passos para aqueles que foram escolhidos. Mulher de visão acurada e mística, é respeitada e temida ao mesmo tempo.






quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

As Amazonas de Salema (saga Os Tronos da Luz)

 


As Amazonas, no início, já fazem parte da guarda particular de Atalia. Após a morte da rainha Cirene, quando Atalia assume o trono, essa guarda particular passa a ser um exército criado para servir unicamente à nova rainha. As Amazonas se distinguem da Ordem Branca não apenas na motivação e na falta de magia, mas também na cor negra de suas armaduras, sua característica principal. As armaduras negras espalhavam o terror por onde passavam. Kyara era a comandante das Amazonas e braço direito da rainha. Mulher violenta e sem escrúpulos, obedece minuciosamente as ordens que recebe, independentemente do mal que podem causar. As patrulhas variavam em número. Podia ser de 10 ou até de 3 Amazonas. Os objetivos principais era o de coletar impostos  e fazer o alistamento forçado. Era comum que patrulhas saqueassem casas e estabelecimentos comerciais. Eunice é uma líder de patrulha que um dia tem um encontro com a Herdeira. Um encontro que irá marcar a sua vida. Como Amazona, ela almejava lutar por  um objetivo mais nobre e não concordava com os métodos de Kyara. Os alistamentos forçados eram feitos esporadicamente, invadindo casas e levando as meninas que passariam pelo treinamento que as prepararia para entrar no exército de Amazonas. Muitas famílias temiam a chegada das Amazonas e escondiam suas filhas. Febe era uma amazona conhecida por seu tamanho e força, atuava sob as ordens de Kyara. Esteve presente no alistamento forçado de Hadassa, na tentativa de captura de Jael e na captura de Deborah, cujo encontro a marcou profundamente. As  guerreiras de armadura negra espelhavam-se em sua comandante e na sua rainha. Eram violentas, cruéis, sádicas e gostavam do medo que causavam. Na guerra eram ferozes, mas também covardes quando se viam em menor número.  Por não possuírem a magia da Ordem Branca, elas confiavam nas próprias armas e na habilidade que tinham. Uma boa parte das Amazonas, entretanto, também almejava algo mais nobre, assim como Eunice. As notícias sobre as conquistas da Herdeira fizeram muitas delas pensar e como seria estar sob o comando de alguém que prezava a ordem e a justiça. Esses dois grupos entrarão em confronto e decidirão seus destinos.


segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Famílias Fundadoras (Mudando os Pequenos Mundos)

PODER




As famílias fundadoras eram: Kimura, Otokama, Matsumoto, Ishikawa, Shimizu, Hayashi, Satou e Yoshida. Seus membros estavam unidos na ocasião da fundação da cidade. No início havia um projeto sólido de crescimento, mas alguns membros almejaram o poder. Após acontecimentos violentos, o poder passou a ser a meta principal das famílias fundadoras de Farol da Serra, e mantê-lo era o seu objetivo.


SANGUE PURO




As famílias fundadoras prezavam duas coisas: a pureza do sangue e a tradição. No entanto, das famílias da lista, apenas quatro famílias seguiram com esses objetivos: Kimura, Otokama, Matsumoto e Ishikawa. Estas prezavam, além das duas coisas anteriormente citadas, o poder absoluto sobre a cidade.


ALIANÇAS




Quando os desentendimentos entre as famílias fundadoras começaram, algumas foram sendo excluídas ou simplesmente foram “apagadas do mapa”. Para promover o crescimento econômico da cidade, foram feitas alianças com outras famílias japonesas de comerciantes ricos, mas que não faziam parte das famílias fundadoras e, portanto, desconheciam sua história inicial.


STATUS




Ser parte de uma das famílias fundadoras poderia significar um status elevado, mas isso dependeria muito de qual família seria. Havia aquelas cujo status era honrado, mas outras foram marginalizadas e seus descendentes eram obrigados a viver à margem da sociedade.


A GLÓRIA PERDIDA




O Clube, uma seita que esteve presente na fundação da cidade e seduziu seus principais membros, retorna ao cenário com o objetivo de restaurar a glória perdida das oito famílias. Para isso era preciso invocar um antigo ritual cujo desfecho poderia ser trágico.


ORFANATO




Apesar de falarem em honra e ética, as famílias fundadoras tinham suas falhas. As muitas escapadas dos patriarcas das famílias, principalmente dos Kimura, levaram ao crescimento de crianças bastardas que não eram aceitas pelo Clube. Para escondê-las da sociedade, eram levadas ao Orfanato, onde cresciam sem nome e sem memória.


PACTO



Um pacto foi feito entre as famílias fundadoras e o Clube. O seu objetivo era garantir o poder contínuo sobre a cidade. Esse pacto repousava em um segredo bem escondido, conhecido apenas pelos membros que cultivavam a tradição de seus ancestrais.

domingo, 10 de janeiro de 2021

Rasa Takut, a Cidade das Sombras (Os Guardiões de Dúnia)

 

ORIGEM




O Reino da Escuridão foi formado por um grupo de sábios de Dewa, liderados por Johanda, que almejaram o conhecimento supremo e o poder sobre os elementos. Após um tempo trabalhando com os conhecimentos adquiridos no reino da luz, que não foram perdidos, e isso incluía a ciência e tecnologia em todas as suas formas, surgiu Rasa Takut, o Reino do Medo.  


LOCALIZAÇÃO




Ao deixarem Dewa, o Reino da Luz, os dissidentes usaram o Gerbang (portal) de Udara, pisando em Dúnia pela primeira vez nas Montanhas Awan. De lá eles seguiram para um aglomerado montanhoso cheio de precipícios e cavernas sombrias, picos escuros envolto em nuvens. As Montanhas Gelap. Á medida em que se afastavam do Reino da Luz, sua aparência foi mudando, tornando sua pele mais pálida e fria.

 


PRIMEIRA GUERRA




Rasa Takut, a Cidade das Sombras, capital do Reino da Escuridão, fora construída em meio às Montanhas Gelap, protegida pelas sombras e possuindo todo o conhecimento sobre a magia e a tecnologia que os sábios dissidentes levaram consigo. Foi com esse arsenal que foi feita a primeira investida para conquistar os reinos de Dúnia. Nessa primeira guerra, apenas dois reinos lutaram contra o poder de Rasa Takut. Udara, o Reino do Ar e Api, o Reino do Fogo. A força desses dois reinos foi o suficiente para ganhar a guerra.

 

ISOLAMENTO




Como consequência da derrota sofrida na Primeira Guerra, Rasa Takut ficou abandonada, em ruínas, esquecida. Os prisioneiros de guerra foram colocados nas prisões de Neraka, uma forja pertencente ao Reino da Escuridão que foi anexada aos reinos de Udara e Api. Por muito tempo ninguém ouviu falar de movimento nas ruínas da cidade, ninguém se aproximava das Gelap por medo. Até que Rasa Takut foi esquecida.


NERAKA




As Forjas de Neraka serviam à Rasa Takut no fornecimento de armas e magia. Após a Primeira Guerra, tornou-se uma prisão sob o domínio dos reinos do Ar e do Fogo. A falta de fiscalização sobre a região, levou a uma revolta interna que fez os prisioneiros se soltarem e criarem no subterrâneo uma verdadeira cidade, habitada por toda sorte de mal elementos que aguardavam o retorno do Reino da Escuridão.


INFILTRAÇÃO




Aos poucos, os habitantes de Rasa Takut foram saindo das cavernas e voltando para sua cidade, fortificando-a com uma magia impenetrável que tornava o ar venenoso para os de fora. Começou então um processo de infiltração a fim de corromper os reinos de dentro, atingindo diretamente o centro de seu poder. Os Nasihati.


MALDIÇÃO




Uma lenda dizia que quando a harmonia dos reinos fosse abalada e quando eles começassem a brigar entre si, era um sinal de que Rasa Takut estava se erguendo novamente, pronta a iniciar uma nova guerra.

 

A PEDRA DO AR




As Ahli Waris, pedras sagradas de cada reino, era o que impedia que o Reino da Escuridão ganhasse força novamente. Com a infiltração, a intenção era garantir poder sobre as pedras e assim dominar todos os outros reinos. Mas Rasa Takut não contava com o fato de que a Ahli Wari do Ar havia sido roubada de Udara, fugindo de suas mãos e atrasando seus planos.

sábado, 9 de janeiro de 2021

As Cavernas do Sal - Parte 1 (Saga Os Tronos da Luz)

 

LOCALIZAÇÃO





As Cavernas do Sal ficam localizadas em uma região desértica e rochosa entre as montanhas da região de Salema, ao sul, e o início da Floresta de Quedes, ao norte. O Grande Rio marca o seu limite e suas montanhas áridas e rochosas abrem-se em vales que levam à região montanhosa de Babilos, localizada no leste.

 

UM DOS LUGARES ANTIGOS





Constituída por um imenso complexo de cavernas que se ligam entre si através de pontes e túneis, com terraços panorâmicos que possibilitam uma visão privilegiada de Salema, do Grande Rio e da Estrada Real, é o principal reduto dos altos sacerdotes de Hedhen. As cavernas também dispõem de biblioteca, salas de reuniões, refeitório e um hospital.

 

OS SACERDOTES





Os sacerdotes das Cavernas do Sal são reconhecidos por suas vestes e respeitados por todos aqueles que acreditam na Profecia. Homens dedicados aos estudos e ao conhecimento das armas espirituais, são os principais conselheiros de Deborah e Jael no início de sua missão. Os mais destacados são Salum, Otoniel, Nathan e Finéias.



NATHAN





Apesar de ser um dos sacerdotes das Cavernas do Sal, Nathan escolheu ser um eremita junto ao Poço das Visões, no distante Deserto de Negger. O seu foco de interesse estava nas armas espirituais e ele acreditava que só poderia entendê-las sozinho, já que não encontrava apoio entre os outros sacerdotes, particularmente de Otoniel, que era um defensor dos estudos clássicos das letras. Foi o grande mentor de Deborah e Jael.



REFÚGIO





Apesar de sua proximidade com Salema, as Cavernas eram um lugar protegido do mal. Os poderes de Atalia e Jabim não podia ultrapassar suas fronteiras. Era para lá que Deborah e Jael sempre corriam quando precisavam de conselhos. Como um dos lugares antigos, era um refúgio seguro.



MEDICINA





O hospital das Cavernas era famoso pelos conhecimentos que possuía. Foi lá que Héber foi curado de um ataque quando cruzava o Grande Rio; foi para lá que levaram Jael após ela ter sido ferida por armas espirituais em Babilos; foi Nathan, com seus conhecimentos que salvou Deborah de um ferimento mortal. Muitas mulheres de sacerdotes e até profetisas ajudavam na cura dos doentes.



FINÉIAS




Finéias, o líder dos sacerdotes e o mais ligado às leis, ordena o julgamento e execução de Jael durante o Cerco de Salema, ignorando o que a Herdeira havia revelado com a abertura da Profecia Selada e resistindo a ter uma visão mais ampla. Com sua teimosia, pôs o cumprimento da Profecia em risco, mas depois se arrependeu e pediu perdão.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Farol da Serra - Uma Cidade de Contrastes

 

A BELEZA




A Cidade de Farol da Serra é descrita como uma cidade do sudeste brasileiro fundada por imigrantes japoneses, com clima serrano, uma área rural fértil, calma e tranquila. Uma típica cidade do interior, com uma estação de trem com pouco movimento, muitas praças e sem conflitos aparentes.

 

O NOME




Farol da Serra é um nome de contrastes, mas o farol tem a ver com a história da cidade. Segundo dizem, existia um velho farol, construído pelo fundador da cidade e fixado no alto da serra, para que sua luz pudesse atrair outros imigrantes que estivessem em busca de um lar.

 

O FAROL




A história do farol é sinistra e liga a cidade a uma antiga maldição. A história da fundação de Farol da Serra envolve segredos e até um assassinato. O farol jaz em ruínas e com inscrições enigmáticas.

 

FAMÌLIAS FUNDADORAS




O grupo que fundou Farol da Serra era formado por famílias de imigrantes japoneses. Estas famílias eram: Satou, Matsumoto, Ishikawa, Yoshida, Kimura, Otokama, Hayashi e Shimizu. Elas representavam o poder na cidade. Matsumoto e Ishikawa dividiam esse poder absoluto há anos, sem dividi-lo com mais ninguém.

 

TRADIÇÃO




O tradicionalismo das famílias fundadoras era tanto que acabou fechando a cidade para os visitantes. Era uma cidade isolada, onde apenas as Famílias Fundadoras podiam editar as regras. Esse tradicionalismo era mais forte no seio das famílias rurais: Kimura e Otokama.

 

O CLUBE




Uma seita formada pelos membros das principais famílias desde a sua fundação. Era através do Clube que o poder era mantido, assim como certos rituais macabros. Após anos de um desaparecimento prolongado, o Mestre do Clube ressurge pregando mudanças e a necessidade de um novo pacto.


A MARGINALIZAÇÃO DA ARTE




Em Farol da Serra, a arte é vista de forma marginalizada, pois é bastante conhecido o seu poder para defender ideologias que são contrárias ao que pensam as Famílias Fundadoras. Dessa forma, fazer arte na cidade equivale-se a cometer um crime.

 

A MALDIÇÃO




A maldição que paira sobre a cidade desde a sua fundação faz com que eventos passem a se repetir com os descendentes das primeiras famílias. Para evitar que esse ciclo continue, um grupo de amigas, cujas vidas estão sendo atingidas pela maldição, se unem para tentar evitá-la, ainda que isso custe suas vidas e segredos que elas não gostariam de conhecer.

 

 

 

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

O Reino da Luz - Parte 1

 

O REINO DOS REINOS




O Reino da Luz herdou o seu nome do deus-criador de Dúnia, do qual toda a luz origina. O conhecimento e a sabedoria desse deus foram preservados em Dewa, que pairava invisível acima dos outros reinos, sendo também o primeiro reino a ser criado. Seus habitantes eram superiores a todos os outros em beleza, sabedoria, poderes e tecnologia.


OS GERBANGS




Dewa só poderia ser alcançado através de um tipo específico de portal. Os Gerbangs. Existiam cinco deles espalhados por Dúnia, cada um deles localizado em um dos cinco reinos. Sua localização só era conhecida pelos Menguasai, os Mestres da Luz, sábios enviados pelo reino da luz para instruir o povo e ajudar a manter a ordem.


O NASIHATI




Cada reino possuía um rei e uma rainha, que eram escolhidos pelo Conselho, também conhecido como Nasihati. O mais importante era o Nasihati de Badai, o Reino da Fronteira, também chamado de Nasihati Central. Este era formado por cinco sábios de cada um dos reinos que diziam responder diretamente ao Reino de Dewa e tinha influência sobre os Nasihatis dos outros reinos.


AS AHLI WARIS




Os cinco reinos consistiam em quatro reinos elementais: Udara (ar), Air Putih (água), Tanah (terra) e Api (fogo), e um reino central, Badai (fronteira). Esses reinos eram detentores de todo o conhecimento herdado diretamente de Dewa, o lendário Reino da Luz. Os quatro reinos elementais guardavam em seus templos as Ahli Waris, ou Pedras Sagradas, cuja luz vinha direto da luz do núcleo de Dúnia.


A PEDRA DA LUZ




A Pedra de Dewa foi aquela que deu origem às outras pedras, tendo sua essência ligada à das Ahli Waris elementais. A presença da pedra da luz ativará o poder contido em cada pedra de forma individual. Se a pedra da luz for destruída, tudo estará acabado, pois não há como restituir o poder das Quatro a não ser pela luz. Toda a essência e as propriedades da Pedra de Dewa foram passadas para uma pessoa. É essa pessoa que deve se responsabilizar por encontrar e guardar as pedras em um local seguro.


AS DIMENSÕES




O Reino da Luz era considerado um reino lendário pelo fato de não poder ser visto e nem facilmente alcançável. Contava-se que o seu tamanho englobava todos os reinos já citados juntos, mas que existia em um plano diferente e sua capital era conhecida como a Cidade dos Oráculos.


A REBELIÃO




O Reino da Escuridão foi formado por um grupo de sábios de Dewa, que almejaram o conhecimento supremo e o poder sobre os elementos. Eles foram expulsos do reino da Luz e formaram seu próprio reino em meio às escuras montanhas Gelap, cheias de abismos profundos, fendas e rochas traiçoeiras.


SUMBER




Os sábios de Dewa criaram Sumber, o Berço dos Walis, guardiões do santuário-alado. Sumber era um lugar de poder e também de conhecimento, construído com a junção dos elementos ordenados e em harmonia. Dentro dele, um círculo foi criado, disposto no meio de seu salão principal. Em seu interior brilhava a luz dos Walis. Esta luz era formada pela luz do núcleo de Dúnia com a essência de cada um dos poderes elementais.


A ORDEM DOS RASUL




À semelhança dos Nasihatis que operavam nos reinos de Dúnia, no Reino da Luz, em Dewa, existia a Ordem dos Rasul, que guardavam os segredos da luz escritos em livros com tinta mágica, visível apenas para aqueles que poderiam compreender. Cada representante da Ordem dos Rasul era um Mensageiro de Dewa. Existiam cinco deles, segundo o número dos reinos de Dúnia, e cada um era responsável pela parte do segredo que lhe cabia.


JOHANDA




Um dos cinco membros da Ordem dos Rasul que almejou o conhecimento do segredo que pertencia a cada um em particular. Iniciou a rebelião que levou muitos sábios a deixarem o Reino da Luz e fundou seu próprio reino em meio às Montanhas Gelap: Rasa Takut, a cidadela do medo. O seu propósito era estabelecer o Reino da Escuridão e tomar o controle de Dúnia. Na medida em que se afastou da luz de Dewa, sua aparência foi sendo transformada.

 

O Jardim-Santuário de Shilloh - Parte 1

 


ABIMAEL E CIRENE




No início, na época do nascimento de Deborah, vemos que Shilloh era um santuário em plena atividade cujas profecias eram confiáveis por ser cuidado por sacerdotes zelosos. O rei Abimael e a rainha Cirene, pais de Deborah, o visitavam constantemente em busca de conselhos e direção.

 

SIMEÃO E ANA




Quando Deborah visita Salema, fica sabendo que os avós, Simeão e Ana, estão vivos e se tornaram os guardiões de Shilloh. Para fugir da fúria de Atalia, eles se esconderam no santuário que fora abandonado e passaram a cuidar dele. Simeão cuidava do jardim e Ana do altar.

 

A ENERGIA DO SANTUÁRIO




É dito que Shilloh é um lugar evitado por Atalia por possuir muita energia proveniente do tempo das luzes, ou seja, do tempo dos Primeiros Tronos. Isso quer dizer que Shilloh era um lugar antigo e poderoso, e que o fato de ter sido esquecido o abandonado não acabou com esse poder.

 

UM JARDIM FECHADO




Os cuidados de Simeão e Ana transformaram o antigo santuário em um jardim fechado aos olhos que não o buscavam. Era um jardim bem cuidado, agradável e que exalava o perfume de várias flores. No seu centro havia um pequeno altar onde queimava a chama sagrada, atestando a presença do Pai-Criador naquele lugar.

 

UM LUGAR PROTEGIDO





Shilloh, assim como Gades, tirava sua força do esquecimento. Quanto menos se lembrassem dele, mais forte ele ficava. Isso o tornou um lugar seguro e protegido, imune às forças do mal, que abrigou Deborah quando ela fugia da magia de Atalia. Nas palavras de Deborah: Vou para o Monte das Grutas, Hulda. Preciso de um lugar tranquilo e que seja tão seguro quanto o Santuário de Shilloh, ou Gades. Pretendo ajudar Jael no nível espiritual e, como ela se encontra em Babilos, eu vou precisar estar em um lugar protegido.

 

A CHAMA SAGRADA




A chama havia sido acesa no altar de Shilloh quando a Herdeira se revelou durante o Ritual de Lapidote. A partir daí não se apagou mais. O fato de estar acesa, confirmava a presença do Pai-Criador naquele lugar, o que dava uma sensação de paz e consolo constantes.

 

O CERCO DE SALEMA




Shilloh estava localizado nas montanhas próximas ao reino de Salema. O que o tornava seguro era o fato de estar esquecido pela rainha Atalia e o séquito que a servia. Durante o cerco, os sacerdotes criam uma proteção sobre as tropas, para que estas fiquem imunes aos poderes da rainha, mas Shilloh permanece na área desprotegida, seguro apenas por seu poder.

 

CAPTURA DA HERDEIRA




É em Shilloh, na área desprotegida, que Deborah será capturada pelas forças da rainha Atalia. Isso só será possível após a chama ser apagada e a proteção ser retirada do santuário, propiciando que a lembrança do antigo lugar retorne para aqueles que o haviam esquecido.

 

PORTÕES ABERTOS




No final, Shilloh volta a ser um jardim-santuário aberto para todos e visitado por viajantes que o buscam de todas as partes de Hedhen. A chama volta a arder no altar, atraindo mais e mais aqueles que querem sentir a presença do Pai-Criador. Simeão e Ana continuam sendo os guardiões de Shilloh.

 

DAVI E EVA




O último papel de Shilloh no Livro 1 é apresentar diante do altar as vidas dos dois jovens príncipes, herdeiros dos Luminares e de uma nova profecia. Davi, filho de Jael e Héber, e Eva, filha de Deborah e Barak.