sábado, 17 de setembro de 2022

Petrus Klein, o explorador (A Tenda Peregrina)


 

No início do livro ficamos sabendo que Petrus Klein era um arqueólogo alemão amador de 35 anos que tinha como obsessão encontrar um tesouro de grande valor religioso. Sua  busca ganha um novo sentido quando encontra um velho monge nas ruínas do Monte Nebo e este lhe dá a pista que ele tanto queria sobre a existência do tesouro. Petrus recebeu do monge uma bolsa de couro cheia de manuscritos os quais estudou dia e noite com afinco, registrando tudo meticulosamente em seu diário. E suas anotações vão servir de guia, anos mais tarde para o seu neto Otto continuar as buscas. Petrus chegou a encontrar a primeira pista para o tesouro e presumir a localização de outras, mas o seu fim foi trágico, pois ele desapareceu engolido pelas areias do tempo em uma de suas expedições ao Egito, aos 70 anos, antes de conseguir achar o que tanto buscava.

Esse personagem foi criado inspirado nos primeiros arqueólogos, exploradores corajosos que não possuíam muito apoio e nem recursos, mas que tinham sede de conhecimento. A nacionalidade de Petrus é alemã, porque esse país foi um dos que mais investiu na arqueologia em seu início, ao lado da Inglaterra e da França.


quarta-feira, 7 de setembro de 2022

A Tenda Peregrina


 

Dizem que o Profeta Jeremias escondeu o Tabernáculo de Moisés, que continha objetos sagrados incluindo a arca da aliança em uma caverna e fechou a entrada, escondendo o caminho até ela. Na atualidade, um diário traz pistas sobre esse caminho que era visto apenas como lenda. Um grupo de jovens aventureiros se dispõe a seguir essas pistas e encontrar o tesouro sagrado: A Tenda Peregrina. Uma história cheia de aventuras eletrizantes, enigmas a serem desvendados, com tudo que você espera encontrar em uma aventura de arqueologia.


Para quem gosta de aventuras que contenham caça ao tesouro, enigmas em ruínas antigas e muita perseguição e perigo, esse livro é para você!

sábado, 6 de fevereiro de 2021

O ALTAR DE ARIEL - CAPA OFICIAL

 O último livro da Saga Os Tronos da Luz ganhou sua capa oficial. O livro ainda não foi lançado, mas está previsto para fevereiro/março. Por enquanto, quero compartilhar com vocês essa arte maravilhosa do Denis Lenzi. O personagem da capa é um homem. Ele é Barak. Por que essa escolha? No livro, encontrar o Altar de Ariel é parte da missão dele, além do fato de ser um dos três Luminares, o Rei. Achei que era o personagem ideal para ilustrar a última capa; O que acharam?



Jael, a Guardiã (Os Tronos da Luz)



É nas Cavernas do Sal que Jael fica sabendo que é a portadora do título de Guardiã e do que ele significa. Até então ela havia vivido à sombra de Deborah, sem realmente saber qual era o seu próprio papel na história. O primeiro passo para realizar a Profecia e se tornar a Guardiã foi assumir a liderança das tribos quenitas e prover sua união, tornando-se a Rainha dos Queneus e criando um exército forte para lutar pela Profecia. Alguns versos proféticos diziam que a Guardiã enfrentaria o leviatã e o mataria. Leviatã era o apelido que os Queneus davam a Sísera, comandante do exército de ferro de Hazorah. Jael cumpre a profecia na guerra pela conquista do norte. Nathan era o sacerdote que possuía mais conhecimento espiritual e sabia como ministrar a armadura invisível. Um homem sábio e que sabia ouvir. Ele é o escolhido para treinar Jael antes de sua jornada começar. Além de treinador, ele também acaba se tornando seu mentor e amigo. O que caracterizava Jael como Guardiã era o sinal dos Luminares, a estrela em sua cintura. O sinal, sempre que Jael estava perto de fazer algo relativo à Profecia, pulsava e ardia. Por três vezes ela foi identificada por esse sinal: nas Cavernas do Sal, ao se apresentar para os sacerdotes; em Aroer, para provar a Jethro que era a Guardiã; e em Babilos, quando foi capturada. A Guardiã estava ligada pela Profecia à cidade de Aroer, a Cidade-Guardiã. Ela deveria buscar ali o mapa que indicaria a localização da Profecia Selada. Dentro de seus muros, Jael enfrenta uma perigosa aventura. A experiência no Monte da Lei marcará Jael para sempre. Foi a primeira vez que ela sentiu medo de algo, pois se sentia pequena e impotente diante do poder do local. Mesmo assim, ela conseguiu subir e encontrar a entrada para o interior da montanha. A Profecia Selada estava aguardando pela Guardiã em um santuário onde apenas ela poderia entrar. Ali ela teve que usar de sua inteligência e astúcia para descobrir como ultrapassar um abismo e alcançar o seu prêmio. A experiência lhe valeu o embranquecimento de parte de seus cabelos. O caminho da Guardiã sempre seguirá ao lado do caminho da Herdeira. Uma ponte as liga. Seja ela espiritual ou verdadeira, é o caminho que ambas deverão cruzar juntas.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

O Clube (Mudando os Pequenos Mundos)

 


O Clube é uma sociedade secreta criada na época da fundação da cidade. Ela começou com a intenção de manter as famílias unidas no desejo de fazer a cidade crescer e prosperar, mas logo se tornou um culto cheio de regras estranhas em volta da figura de seu principal sacerdote. As famílias fundadoras faziam parte do clube, mas nem todas aceitaram as regras impostas, tornando-se marginalizadas. Aqueles que permaneceram fiéis ao Clube foram os Kimura, os Otokama, os Matsumoto e os Ishikawa, a verdadeira elite de Farol da Serra. O Clube costumava agir, desde a sua fundação, através de atitudes intimidadoras até para com os próprios membros, gerando o medo e o temor de uma retaliação que tivesse como resultado o banimento daquela família. Todos eram obrigados a seguir as regras. Um apanhado de direitos e deveres que se deviam aos membros do Clube. Entre estas regras estava a fidelidade incondicional das famílias para que houvesse a manutenção do poder, a prestação de contas e o compromisso do pacto que levava em conta o que acontecia nos rituais. As reuniões aconteciam periodicamente na área rural. Fosse na fazenda dos Kimura ou na fazenda dos Otokama, por serem lugares mais reservados. Com a ausência do Mestre por longos anos, as reuniões deixaram de acontecer de forma pomposa, mas os Kimura continuavam a se encontrar semanalmente com os Otokama. Os membros do Clube eram ligados entre si por um pacto de sangue. Esse pacto, como uma maldição, acabou afetando sua própria linhagem, envolvendo as atuais descendentes de cada família envolvida. Eduardo Ikeda era o atual Mestre do Clube, que retorna após longos anos de ausência com o firme propósito de inaugurar uma nova era de prosperidade e poder, com a presença do Clube operando por trás de uma forma mais ativa. Ele tinha uma visão esotérica e fanática sobre os rituais e o pacto como formas de consolidar o poder. Os rituais eram secretos e violentos, envolvendo dois eventos. A Oferta dos Kimura e a Prova das Escolhidas. Ambos os eventos eram levados a efeito sob o mais rígido segredo. Envolviam práticas antigas e cruéis. A família Yoshida teve o nome banido da história da cidade e a casa queimada por ter se levantado contra o Clube. Secretamente, porém, o membro fundador dessa família iniciou um dossiê em que registrara as práticas secretas do Clube e suas intenções. Este Dossiê foi guardado em uma pasta e escondido, para ser achado no devido tempo pela atual descendente da família.

 


terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Udara, o Reino do Ar (Os Guardiões de Dúnia)




A capital do Reino do Ar está localizada entre os altos picos das Montanhas Awan, uma cordilheira que se estende por toda a região norte de Dúnia. Constituída de casas e terraços empoleirados na face das montanhas, é um local agradável e propício à meditação. A cidade de Udara possui um verdadeiro exército de águias gigantes, as Garudas. As águias são seres independentes, mas que se ligam profundamente ao guerreiro ou guerreira que as montam, sendo fiéis ao equilíbrio e à ordem. As penas das Garudas podem guardar seus últimos pensamentos na hora da morte. A regência dos Nyata ascendeu ao poder logo após a Primeira Guerra, tendo então exercido um reinado justo, mas propício ao isolamento. Deixando de se importar com os assuntos que permeavam os outros reinos, tornou o seu reino fraco e aberto para a infiltração de espiões. O herdeiro do trono de Udara, ao ter seu reino conquistado, invade o santuário do ar e rouba a pedra sagrada, fugindo e tornando-se um fora da lei, indo esconder-se no Reino da Fronteira, sem saber que o caminho que tomara fazia parte do seu destino. Rasa Takut sabia que tendo o domínio sobre as quatro pedras elementais, poderia ter os quatro reinos nas mãos. O que não esperava era que a Ahli Wari do ar fosse escapar de suas mãos, atrasando seus planos imediatos de conquista. Akar, o Templo do Ar, era conhecido como Burka antes da Primeira Guerra. Os sacerdotes desse templo são considerados os mais poderosos por terem acesso direto ao Reino da Luz, servindo como mediadores entre Dewa e Dúnia. A primeira tentativa de conquista de Rasa Takut fracassou quando teve que enfrentar os reinos do ar e do fogo. Juntos, Udara e Api conseguiram expurgar Rasa Takut do mapa por um bom tempo, criando uma prisão para os sobreviventes derrotados a ser administrada pelos dois reinos vencedores. A vitória tornou Udara o reino de maior influência política de Dúnia. O poder e o isolamento transformaram Udara em um reino arrogante que não gostava de se misturar com os outros reinos, a não ser que fosse necessário. Isso tornava difícil o diálogo e o envio de delegações aliadas, pois o acesso não era fácil. Tinha-se que passar por trilhas perigosas em meio às montanhas e por uma rígida vigilância.

 


domingo, 24 de janeiro de 2021

A Montanha Branca (Os Tronos da Luz)

 



Ao lado do Monte da Lei, a Montanha Branca é um dos lugares mais antigos de Hedhen, sendo cercado de mistérios e guardado por uma classe especial de sacerdotes. A Montanha Branca se localiza no extremo norte de Hedhen, sendo a mais alta dentre várias outras montanhas. O caminho até lá é difícil e acidentado e cheio de lendas. Em seus contrafortes existem algumas aldeias que já se habituaram ao clima severo e vivem do trabalho como guias. Uma das características da Montanha Branca é o fato de ela ser cheia de cavernas e possuir um caminho em seu interior, o que levou alguns aventureiros a várias expedições em busca de um suposto tesouro. Noa, a comandante da Ordem Branca, nasceu e cresceu aos pés da Montanha Branca. Seu pai era um guia de montanhas que sonhava em encontrar o tesouro escondido em seu interior. Ela aprendeu a função do pai, também se tornando uma rastreadora de montanhas. Quando ela é escolhida para participar da missão de Barak, sente que tem um trabalho a terminar. Naquela região, o gelo é eterno e esconde perigos desconhecidos. O interior da montanha não é diferente, tendo suas cavernas internas sido moldadas pelo gelo. Apenas alguém habituado àquele clima seria capaz de subir com segurança. A missão do Rei o coloca no caminho da Montanha Branca. É nesse caminho que Barak será testado em sua fé, seus medos e sua capacidade de continuar mesmo diante da mais crua realidade. Dentro da montanha há uma porta criada para ele e que somente ele poderá abrir. No interior da Montanha Branca, em um santuário de gelo eterno, descansa o Cetro. No Cetro de Luz repousa a Luz dos Tronos. Escondido ali pelos Primeiros Tronos, o Cetro aguarda a chegada do Rei para liberar sua luz.