Jael, a Guardiã
É nas Cavernas do Sal que Jael fica sabendo que é a portadora do título de Guardiã e do que ele significa. Até então ela havia vivido à sombra de Deborah, sem realmente saber qual era o seu próprio papel na história. O primeiro passo para realizar a Profecia e se tornar a Guardiã foi assumir a liderança das tribos quenitas e prover sua união, tornando-se a Rainha dos Queneus e criando um exército forte para lutar pela Profecia. Alguns versos proféticos diziam que a Guardiã enfrentaria o leviatã e o mataria. Leviatã era o apelido que os Queneus davam a Sísera, comandante do exército de ferro de Hazorah. Jael cumpre a profecia na guerra pela conquista do norte. Nathan era o sacerdote que possuía mais conhecimento espiritual e sabia como ministrar a armadura invisível. Um homem sábio e que sabia ouvir. Ele é o escolhido para treinar Jael antes de sua jornada começar. Além de treinador, ele também acaba se tornando seu mentor e amigo. O que caracterizava Jael como Guardiã era o sinal dos Luminares, a estrela em sua cintura. O sinal, sempre que Jael estava perto de fazer algo relativo à Profecia, pulsava e ardia. Por três vezes ela foi identificada por esse sinal: nas Cavernas do Sal, ao se apresentar para os sacerdotes; em Aroer, para provar a Jethro que era a Guardiã; e em Babilos, quando foi capturada. A Guardiã estava ligada pela Profecia à cidade de Aroer, a Cidade-Guardiã. Ela deveria buscar ali o mapa que indicaria a localização da Profecia Selada. Dentro de seus muros, Jael enfrenta uma perigosa aventura. A experiência no Monte da Lei marcará Jael para sempre. Foi a primeira vez que ela sentiu medo de algo, pois se sentia pequena e impotente diante do poder do local. Mesmo assim, ela conseguiu subir e encontrar a entrada para o interior da montanha. A Profecia Selada estava aguardando pela Guardiã em um santuário onde apenas ela poderia entrar. Ali ela teve que usar de sua inteligência e astúcia para descobrir como ultrapassar um abismo e alcançar o seu prêmio. A experiência lhe valeu o embranquecimento de parte de seus cabelos. O caminho da Guardiã sempre seguirá ao lado do caminho da Herdeira. Uma ponte as liga. Seja ela espiritual ou verdadeira, é o caminho que ambas deverão cruzar juntas.
A Montanha Branca
O Monte da Lei
O Monte da Lei era uma montanha que ficava no Deserto de Negger. Era reverenciada pelos sacerdotes por ter sido o local onde a Profecia havia sido criada. Subir no Monte da Lei não era para qualquer um. Precisava haver um convite, um chamado. O simples ato de ver a montanha já era uma honra para qualquer sacerdote. Além do fato de a Profecia ter sido criada no Monte da Lei, foi lá que a Profecia Selada ficou guardada, esperando a manifestação da Guardiã. Quando Jael atravessou o portal de luz e entrou na montanha, confirmou que era a Guardiã. O Monte da Lei tinha uma presença que intimidava. Uma nuvem parecia pairar em seu topo, escondendo o que poderia haver na superfície. Quando Jael subiu, caiu de joelhos, sentindo-se pequena diante do poder que envolvia a montanha. Ao sair de dentro dela, parte de seus cabelos se tornaram brancos pela experiência. Ao lado da Montanha Branca, o Monte da Lei é um dos lugares mais antigos de Hedhen. E por ser um dos lugares antigos, uma magia poderosa o envolve. Sua visão causa temor e reverência até mesmo para os mais poderosos sacerdotes.
As Amazonas de Salema
As Amazonas, no início, já fazem parte da guarda particular de Atalia. Após a morte da rainha Cirene, quando Atalia assume o trono, essa guarda particular passa a ser um exército criado para servir unicamente à nova rainha. As Amazonas se distinguem da Ordem Branca não apenas na motivação e na falta de magia, mas também na cor negra de suas armaduras, sua característica principal. As armaduras negras espalhavam o terror por onde passavam. Kyara era a comandante das Amazonas e braço direito da rainha. Mulher violenta e sem escrúpulos, obedece minuciosamente as ordens que recebe, independentemente do mal que podem causar. As patrulhas variavam em número. Podia ser de 10 ou até de 3 Amazonas. Os objetivos principais era o de coletar impostos e fazer o alistamento forçado. Era comum que patrulhas saqueassem casas e estabelecimentos comerciais. Eunice é uma líder de patrulha que um dia tem um encontro com a Herdeira. Um encontro que irá marcar a sua vida. Como Amazona, ela almejava lutar por um objetivo mais nobre e não concordava com os métodos de Kyara. Os alistamentos forçados eram feitos esporadicamente, invadindo casas e levando as meninas que passariam pelo treinamento que as prepararia para entrar no exército de Amazonas. Muitas famílias temiam a chegada das Amazonas e escondiam suas filhas. Febe era uma amazona conhecida por seu tamanho e força, atuava sob as ordens de Kyara. Esteve presente no alistamento forçado de Hadassa, na tentativa de captura de Jael e na captura de Deborah, cujo encontro a marcou profundamente. As guerreiras de armadura negra espelhavam-se em sua comandante e na sua rainha. Eram violentas, cruéis, sádicas e gostavam do medo que causavam. Na guerra eram ferozes, mas também covardes quando se viam em menor número. Por não possuírem a magia da Ordem Branca, elas confiavam nas próprias armas e na habilidade que tinham. Uma boa parte das Amazonas, entretanto, também almejava algo mais nobre, assim como Eunice. As notícias sobre as conquistas da Herdeira fizeram muitas delas pensar e como seria estar sob o comando de alguém que prezava a ordem e a justiça. Esses dois grupos entrarão em confronto e decidirão seus destinos.
As Cavernas do Sal - Parte 1
LOCALIZAÇÃO
As Cavernas do Sal ficam localizadas em uma região desértica e rochosa entre as montanhas da região de Salema, ao sul, e o início da Floresta de Quedes, ao norte. O Grande Rio marca o seu limite e suas montanhas áridas e rochosas abrem-se em vales que levam à região montanhosa de Babilos, localizada no leste.
UM DOS LUGARES ANTIGOS
Constituída por um imenso complexo de cavernas que se ligam entre si através de pontes e túneis, com terraços panorâmicos que possibilitam uma visão privilegiada de Salema, do Grande Rio e da Estrada Real, é o principal reduto dos altos sacerdotes de Hedhen. As cavernas também dispõem de biblioteca, salas de reuniões, refeitório e um hospital.
OS SACERDOTES
Finéias, o líder dos sacerdotes e o mais ligado às leis, ordena o julgamento e execução de Jael durante o Cerco de Salema, ignorando o que a Herdeira havia revelado com a abertura da Profecia Selada e resistindo a ter uma visão mais ampla. Com sua teimosia, pôs o cumprimento da Profecia em risco, mas depois se arrependeu e pediu perdão.
O Santuário de Shilloh - Parte 1
ABIMAEL E CIRENE
No início, na época do nascimento de Deborah, vemos que Shilloh era um santuário em plena atividade cujas profecias eram confiáveis por ser cuidado por sacerdotes zelosos. O rei Abimael e a rainha Cirene, pais de Deborah, o visitavam constantemente em busca de conselhos e direção.
SIMEÃO E ANA
Quando Deborah visita Salema, fica sabendo que os avós, Simeão e Ana, estão vivos e se tornaram os guardiões de Shilloh. Para fugir da fúria de Atalia, eles se esconderam no santuário que fora abandonado e passaram a cuidar dele. Simeão cuidava do jardim e Ana do altar.
A ENERGIA DO SANTUÁRIO
É dito que Shilloh é um lugar evitado por Atalia por possuir muita energia proveniente do tempo das luzes, ou seja, do tempo dos Primeiros Tronos. Isso quer dizer que Shilloh era um lugar antigo e poderoso, e que o fato de ter sido esquecido o abandonado não acabou com esse poder.
UM JARDIM FECHADO
Os cuidados de Simeão e Ana transformaram o antigo santuário em um jardim fechado aos olhos que não o buscavam. Era um jardim bem cuidado, agradável e que exalava o perfume de várias flores. No seu centro havia um pequeno altar onde queimava a chama sagrada, atestando a presença do Pai-Criador naquele lugar.
UM LUGAR PROTEGIDO
Shilloh, assim como Gades, tirava sua força do esquecimento. Quanto menos se lembrassem dele, mais forte ele ficava. Isso o tornou um lugar seguro e protegido, imune às forças do mal, que abrigou Deborah quando ela fugia da magia de Atalia. Nas palavras de Deborah: Vou para o Monte das Grutas, Hulda. Preciso de um lugar tranquilo e que seja tão seguro quanto o Santuário de Shilloh, ou Gades. Pretendo ajudar Jael no nível espiritual e, como ela se encontra em Babilos, eu vou precisar estar em um lugar protegido.
A CHAMA SAGRADA
A chama havia sido acesa no altar de Shilloh quando a Herdeira se revelou durante o Ritual de Lapidote. A partir daí não se apagou mais. O fato de estar acesa, confirmava a presença do Pai-Criador naquele lugar, o que dava uma sensação de paz e consolo constantes.
O CERCO DE SALEMA
Shilloh estava localizado nas montanhas próximas ao reino de Salema. O que o tornava seguro era o fato de estar esquecido pela rainha Atalia e o séquito que a servia. Durante o cerco, os sacerdotes criam uma proteção sobre as tropas, para que estas fiquem imunes aos poderes da rainha, mas Shilloh permanece na área desprotegida, seguro apenas por seu poder.
CAPTURA DA HERDEIRA
É em Shilloh, na área desprotegida, que Deborah será capturada pelas forças da rainha Atalia. Isso só será possível após a chama ser apagada e a proteção ser retirada do santuário, propiciando que a lembrança do antigo lugar retorne para aqueles que o haviam esquecido.
PORTÕES ABERTOS
No final, Shilloh volta a ser um jardim-santuário aberto para todos e visitado por viajantes que o buscam de todas as partes de Hedhen. A chama volta a arder no altar, atraindo mais e mais aqueles que querem sentir a presença do Pai-Criador. Simeão e Ana continuam sendo os guardiões de Shilloh.
DAVI E EVA
O último papel de Shilloh no Livro 1 é apresentar diante do altar as vidas dos dois jovens príncipes, herdeiros dos Luminares e de uma nova profecia. Davi, filho de Jael e Héber, e Eva, filha de Deborah e Barak.
A Floresta de Quedes - Parte 1
BARAK, LÍDER DA FLORESTA DE QUEDES
Quedes faz sua primeira aparição com a apresentação de Barak nas Cavernas do Sal. Ele se apresenta como líder do povo da Floresta de Quedes. Um homem honrado e preocupado em buscar conselhos sábios.
GUERRILHAS
O povo de Quedes lutava contra as forças do exército de Hazorah no Norte, mesmo sendo poucos em face da força militar do Rei Jabim. Tudo o que haviam conseguido foi iniciar algumas guerrilhas.
A UNIÃO DOS CLÃS
Os clãs precisavam se unir e eles só fariam isso quando a “Herdeira” se revelasse. Havia uma tensão no ar. Os homens da Floresta andavam inquietos e inseguros, e Barak temia que todo o trabalho que havia sido realizado para a unificação dos clãs do norte tivesse sido em vão. Era uma situação de crise.
LIDERANÇAS
A Floresta de Quedes contava com uma liderança bem organizada, formada por Barak como principal comandante, seu pai Abinoão, e Eúde, seu melhor amigo e braço direito. Além disso, eles contavam também com o apoio espiritual de Salum, alto-sacerdote das Cavernas do Sal.
UM POVO FORTE E LEAL
O povo de Quedes é um povo valente e leal, organizado em tribos/clãs, conhecidos como Filhos da Floresta. Suas casas são construídas perto do rio, acima e abaixo das copas das árvores que são altas e antigas. Sua principal atividade quando não estão guerreando é a de madeireiros e caçadores.
EÚDE, O NOVO LÍDER
A união das tribos é conseguida em definitivo por intermédio de Deborah, a Herdeira. A partir daí, Quedes torna-se uma potência militar necessária. Com o afastamento de Barak, Eúde assume a liderança na marcha para a batalha contra Salema e seus aliados.
ALIANÇAS
Durante a marcha, Quedes fez uma nova aliança, desta vez com as aldeias mais afastadas dos lenhadores, compostas de homens desconfiados e soturnos que não gostavam de se misturar. Estes homens chegaram a criar problemas com os Queneus e com os Homens do Litoral, que posteriormente se uniram à marcha.
O JULGAMENTO DE JAEL
Quando Jael estava sendo julgada por traição, foram alguns dos homens de Quedes, das aldeias dos lenhadores, que tentaram contra a sua vida, obrigando-a a fugir e buscar refúgio entre os Queneus. Durante a sentença, porém, Quedes manteve-se fiel, recusando-se a participar da execução da Guardiã.
SANGAR
Com a volta de Barak, Quedes se une a ele na batalha contra as forças de Babilos e aliados. Quando Eúde é gravemente ferido, Sangar assume a liderança, levando o povo à vitória. Isso o faz ser escolhido como novo líder da Floresta de Quedes.
A Terra de Gades - Parte 1
PARENTESCO COM OS QUENEUS
Gades é um povo que, no seu passado longínquo, foi aparentado com os Queneus. Um lugar que ainda vive a harmonia de uma sociedade igualitária, onde um dia as mulheres se tornaram guerreiras para defender o seu lar quando os homens partiam para a guerra. Esse fato gerou um respeito mútuo entre os gêneros.
PERÍODO DE TREINAMENTO
Foi Gades a terra escolhida para prover o treinamento das futuras Luminares Deborah e Jael, portadoras dos sinais da Lua e da Estrela. Foi lá que elas treinaram, cresceram, viveram intensamente e aprenderam sobre a Profecia que passaria a reger o seu destino quando saíssem de lá.
UMA TERRA ABENÇOADA
Separada do mundo de fora por uma enorme ponte, o povo de Gades vive feliz e despreocupado, longe das guerras que acontecem em suas fronteiras. Era um povo especial que tinha a habilidade de enxergar no escuro, além de serem excelentes arqueiros. Era uma terra de clima agradável, cheia de campos verdes, lagos e cachoeiras, margeada por uma parte da floresta que pertencia a Quedes e que lhes servia de área de caça. Os campos eram propícios para os cavalos, que encontravam ali uma abundante pastagem.
CHÁ DE MENTA
Gades tinha suas peculiaridades, como as caçadas, as festas em volta da fogueira e o famoso chá de menta, bebida preferida da Herdeira, que quando sentia o cheiro do chá perdia-se em memórias do passado. Possuía também um idioma próprio e o povo em si não era muito numeroso.
LUGAR DE REFÚGIO
Muitas vezes, Gades era um refúgio mental para onde Deborah e Jael conseguiam fugir quando se sentiam desamparadas e confusas. Bastava trazer à tona as memórias vividas naquela terra que sentiam o espírito fortalecer. Era uma terra de cura e ninguém poderia sair de lá da mesma forma que entrou.
ISOLAMENTO
O fato de o povo de Gades preferir viver isolado e longe das guerras era um problema, pois a força militar de Gades seria necessária para a vitória final, mas este era um tópico delicado de se resolver. O povo já aprendera a viver na segurança do esquecimento e temia a mudança.
BATISMO DE LUZ
Sendo um dos lugares antigos de Hedhen, um poder pairava sobre aquela terra abençoada. Foi através desse poder que Deborah e Jael receberam o Batismo de Luz e se confirmaram como Luminares antes que o momento mais difícil de suas vidas chegasse.
A Ordem Branca - Parte 1
ORIGEM
O RITUAL DE LAPIDOTE
Vinte e três anos depois, a Ordem sobrevive em um refúgio na região montanhosa de Salema, agora em um corpo reduzido de apenas cinco mulheres: Maalá, Noa, Tirza, Hogla e Milca. Todos os anos, elas repetem um antigo rito descrito na Profecia: o Ritual de Lapidote ou o Ritual da Chama. Este ritual consistia em acender uma tocha disposta em uma parte alta da rocha com um pesado arco de ferro. Aquela que conseguisse acender a tocha seria aclamada como a Herdeira.
O EXÉRCITO BRANCO
Depois que a Herdeira se revela, a Ordem passa a exercer a função de principal força militar ligada diretamente à Herdeira, iniciando uma convocação e um treinamento intensivos, onde não apenas mulheres, mas homens também seriam aceitos para formarem o Exército Branco. No decorrer da história outros nomes de destaque são incorporados à Ordem, como: Hadassa, Rute e Rebeca.
O RESGATE DE JAEL
No Livro 1, o maior destaque da Ordem foi organizar o resgate de Jael, presa em Babilos. O trabalho em conjunto, com o apoio dos queneus, mostrou as habilidades estrategistas que elas possuíam para invadir lugares fortemente armados e ainda exercer uma fuga furtiva e de sucesso.
NOA
Noa, que a princípio se torna a comandante da Ordem Branca, passa esse título para Maalá, a mais velha e experiente. Ela abdica para acompanhar Barak em sua missão na busca do Cetro de Luz. O cargo de comandante da Ordem lhe é restituído ao voltar.
A ARMADURA INVISÍVEL
Ao final, vemos a Ordem se agregando novamente ao Templo e se tornando um braço militar de sacerdotes e sacerdotisas treinados em uma nova técnica: A Armadura Invisível (que será tema de uma outra postagem).
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Os Queneus - Parte 1
O POVO DAS TENDAS COLORIDAS
Quando o velho Héber morre, seu neto, que possui o mesmo nome, parte para as cavernas de Sal a fim de pedir ajuda aos sacerdotes, sofre uma emboscada e é encontrado quase morto. Jael encontra o primo quando chega às cavernas e fica sabendo que sua missão é lutar pela liderança de sua tribo e reunir as partes que foram separadas, tornando-se a Rainha dos Queneus.
O SHOFAR DE HÉBER
No decorrer da história, alguns costumes sobre os queneus são mostrados, como seus mantos azuis que cobrem quase todo o rosto, as tendas coloridas, a habilidade de trabalhar metais e o fato de serem valorosos arqueiros. Armam suas tendas na grande campina próxima a Hazorah, a fortaleza do Norte, e com vistas para a Montanha de Ferro. Não são agricultores e nem pecuaristas, mas gostam de lidar com cavalos e vivem das alianças comerciais com outras tribos e com caravanas de mercadores. São leais à Profecia e a quem os lidera, o portador do Shofar de Héber, símbolo de liderança passado de um herdeiro para o outro.
HABILIDADES MÉDICAS
Após Jael assumir a tribo e conseguir fazer a unificação, os queneus passam a ser uma das principais forças do exército da Herdeira, principalmente em relação à conquista de Hazorah. Após a guerra, além das habilidades de ferreiros, também é mostrada também as habilidades médicas desse povo, que é capaz de reconhecer ferimentos espirituais e promover cura.
A TRIBO DOS MIDANITAS
A sua relação com a tribo de Midani mostra a importância que os queneus dão aos pactos feitos entre líderes e também como funciona a lealdade entre tribos irmãs. Apesar de no início essa tribo se apresentar com um motivo torpe, acaba se tornando uma forte aliada ao lado dos queneus com seus falcões mensageiros.
HAZORAH
Nas narrativas finais de A Profecia de Hedhen, os queneus se mostram fieis até o fim, protegendo e negando-se a participar do julgamento promovido contra Jael, sua rainha, e fazendo uma lamentação muito peculiar diante do destino da Herdeira. Ao final da guerra, é dado a Jael e Héber o trono de Hazorah, sendo essa fortaleza incorporada ao domínio quenita, embora a maioria do povo continue habitando em tendas.
As Serpentes Aladas - Parte 1
PRIMEIRA APARIÇÃO
Em Os Santuários de Anatolya, no capítulo 28, ficamos sabendo que Neustã é o nome da serpente gigante para a qual Hadassa é oferecida em uma prova de sobrevivência. Para salvá-la, Eva toma seu lugar e a enfrenta, cumprindo assim a profecia do desenho na caverna. Neustã havia sido levada para Arath pelos falsos sacerdotes que usurparam o poder do monastério e colocada na floresta entre as montanhas, gerando o terror para aqueles que se opusessem à nova ordem. Para doutrinar a serpente e torná-la feroz, suas asas foram arrancadas, o que lhe causou loucura. Malakias, o sacerdote de Arath, diz para Hadassa:
Não, não deve ter medo. Pelo menos, não das que possuem asas. Elas são uma espécie em extinção e se escondem em meio aos vales ocultos dessas montanhas. Habitam cavernas e possuem hábitos noturnos. Mas são dóceis, fiéis a quem pertencem. Eram muito úteis nas batalhas de antigamente, servindo-nos de montaria. Mas, se lhes arrancar as asas, elas enlouquecem. Foi o que aconteceu com Neustã.
A partir da morte de Neustã, cria-se uma ligação das serpentes com Hadassa, a rastreadora. A revelação chega pelo próprio Ancião:
Hadassa, algumas pessoas nasceram para cumprir certos destinos e trilhar um caminho cheio de desafios e dificuldades; já outras, nasceram para ajudar a limpar esse caminho, tornando-o mais leve e seguro. Não pense que sua presença não foi importante. Você e Eva tiveram contato com uma serpente do mundo antigo, enlouquecida e mutilada, mas única em sua origem. Eva deve continuar o seu caminho agora, mas chegará um momento em que os poderes antigos serão requeridos para a batalha. Você esteve frente a frente com uma serpente em fúria e sobreviveu. Isso será sentido pelo grupo e você será respeitada.
Hadassa recebe a ordem de despertar o grupo adormecido de serpentes-aladas e convocá-las para a batalha.
AS SERPENTES-ALADAS
Como foi dito pelo Ancião, as serpentes-aladas precisariam ser despertadas e chamadas de volta para a luta, sendo elas seres antigos e sábios. Zoar, o jovem sacerdote de Aroer, diz já ter ouvido histórias sobre elas quando criança, isso porque a cidade-guardiã possuía a biblioteca mais antiga de Hedhen e seus estudiosos já deviam conhecer as histórias pertencentes a um mundo anteriormente unificado. Hadassa aceita o desafio e parte em busca do refúgio secreto das serpentes-aladas. Entrando em uma floresta de altas árvores e cruzando um rio, ela encontra o portal para o vale escondido onde se encontra o povo de Zigana, rainha das serpentes.
A rainha das serpentes-aladas recebe Hadassa em seu meio. Através dela, a guerreira descobre que aqueles seres vivem reclusos sem saber que a Profecia dos Tronos foi cumprida e que a esperança renasceu com a presença das Árvores Sagradas entre elas. A notícia da morte de Neustã pelas mãos de Eva “que possui a vida em seu sangue”, convence Zigana a lutar novamente pelos santuários, já que essa era a sua principal função nos tempos antigos. A queda das serpentes se deu junto com a queda das sacerdotisas de cada um dos santuários de Anatolya. Agora ela convocaria o seu povo para lutar novamente pela atual Sacerdotisa e restaurar sua dignidade perdida.
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