terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Udara, o Reino do Ar (Os Guardiões de Dúnia)




A capital do Reino do Ar está localizada entre os altos picos das Montanhas Awan, uma cordilheira que se estende por toda a região norte de Dúnia. Constituída de casas e terraços empoleirados na face das montanhas, é um local agradável e propício à meditação. A cidade de Udara possui um verdadeiro exército de águias gigantes, as Garudas. As águias são seres independentes, mas que se ligam profundamente ao guerreiro ou guerreira que as montam, sendo fiéis ao equilíbrio e à ordem. As penas das Garudas podem guardar seus últimos pensamentos na hora da morte. A regência dos Nyata ascendeu ao poder logo após a Primeira Guerra, tendo então exercido um reinado justo, mas propício ao isolamento. Deixando de se importar com os assuntos que permeavam os outros reinos, tornou o seu reino fraco e aberto para a infiltração de espiões. O herdeiro do trono de Udara, ao ter seu reino conquistado, invade o santuário do ar e rouba a pedra sagrada, fugindo e tornando-se um fora da lei, indo esconder-se no Reino da Fronteira, sem saber que o caminho que tomara fazia parte do seu destino. Rasa Takut sabia que tendo o domínio sobre as quatro pedras elementais, poderia ter os quatro reinos nas mãos. O que não esperava era que a Ahli Wari do ar fosse escapar de suas mãos, atrasando seus planos imediatos de conquista. Akar, o Templo do Ar, era conhecido como Burka antes da Primeira Guerra. Os sacerdotes desse templo são considerados os mais poderosos por terem acesso direto ao Reino da Luz, servindo como mediadores entre Dewa e Dúnia. A primeira tentativa de conquista de Rasa Takut fracassou quando teve que enfrentar os reinos do ar e do fogo. Juntos, Udara e Api conseguiram expurgar Rasa Takut do mapa por um bom tempo, criando uma prisão para os sobreviventes derrotados a ser administrada pelos dois reinos vencedores. A vitória tornou Udara o reino de maior influência política de Dúnia. O poder e o isolamento transformaram Udara em um reino arrogante que não gostava de se misturar com os outros reinos, a não ser que fosse necessário. Isso tornava difícil o diálogo e o envio de delegações aliadas, pois o acesso não era fácil. Tinha-se que passar por trilhas perigosas em meio às montanhas e por uma rígida vigilância.

 


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